Projeto Ao Sabor da Crônica

Veja a etapa do projeto desenvolvido pela professora Eliane com as turmas do 8º ano de escolaridade.

6 comentários:

LIED DO GENERAL OSÓRIO disse...

Oficina da Turma 1001 - Professora Wannsse
Carta do Descobrimento - A visão do Índio

Hoje, 22 de abril de 1500, eu Iracema vi uma coisa que nunca tinha visto na minha vida, várias coisas de madeira com um pedaço de pano no topo.
Descobri que as coisas de madeira eram caravelas e que vários homens estavam dentro, eles vieram de outro lugar, bem longe daqui. Eles usam vários panos enrolados pelo corpo, panos pesados e coloridos. Descobri que chamam: roupas, eles as usam para esconder suas parters. Foi estranho eles nos chamam de selvagens, mas selvagens para mim são os animais da floresta. Um homem com pelos no rosto muito, muito, muito branco saiu de uma das caravelas, era o comandante. Ele procurou pelo chefe de nossa tribo. Eles conversavam e depois de um tempo o cacique nos avisou que eles trocariam a nossa árvore vermelha por roupas e espelhos e nos ensinaram a ser como eles ou seja estranhos. Veio um homem vestido com uma roupa marrom que todos os brancos chamavam de Frei, ele disse que nos batizaria para que nós adorássemos a um tal de Deus, mas o nosso Deus é Tupã. O Frei colocou uma estaca de madeira com outra pregada nela e os homens o chamavam de cruz.
Ele falou algumas coisas e sempre dizia que o nome do tal deus, era Jesus Cristo.
Depois ele chamou a nossa terra de Brasil. E nós tivemos que tentar ser iguais ao homem branco.

Produzido por Juliana, Hetícia e Nathália

LIED DO GENERAL OSÓRIO disse...

Oficina da Turma 1002 - Professora Wannsse
Carta do Descobrimento - A visão do Índio
Hoje, dia 22 de abril de 1500, eu e meus amigos indíos estáva-mos indo pescar, quando avistamos canoas gigantes se aproximando, achei que era pessoal do mal, já os meus amigos correram logo pra ver o que era.
Quando eles nos avistaram começaram a festejar como se tivesse nos descobertos.
Eu e meus amigos rimos muito daqueles panos cobrindo o corpo deles. E não entendemos o que eles falavam.
Por um momento pensei em chamar mais gente do nosso povo.
Até que começaram a escravisar nossa tribo e passsaram a dominar nossa aldeia. Eles tomaram nossas árvores e deixaram a aldeia destruída, perdemos assim nossas raízes.

LIED DO GENERAL OSÓRIO disse...

Oficina da Turma 1002 - Professora Wannsse
Carta do Descobrimento - A visão do português degredado
Hoje, dia 22 de abril de 1500, eu Simão Botelho, cheguei a nova terra, depois de aceitar a proposta de "liberdade" por ter sido preso por não pagar o imposto ao rei e como a minha família estava desamparada, pois sou o único que a sustentava, estava com medo deles passarem necessidades e como preso não conseguiria pagar os impostos. Então aceitei a proposta de ser um degredado. Eu e a minha família fomos para a "Nova Terra", no navio nós trabalhamos na cozinha, meus filhos descascando batatas e eu limpando o convés, quando chegamos em Nova Terra, deram-nos a oportunidade de construirmos nossas casa e uma plantação para suprir nossas necessidades.
Assim começa uma nova história.


Por: Camila, Nathália e Silvia

LIED DO GENERAL OSÓRIO disse...

Oficina da Turma 1001 - Professora Wannsse
Carta do Descobrimento - A visão do capitão-mor

Hoje, dia 22 de abril de 1500, eu capitão-mor mandei meus degredados irem à terra firme para checar se nãi tinha nenhum perigo à vista, pois na região onde eu e minha tripula~ção estávamos, era constante o ataque de índios canibais e eu não podia correr o risco de submeter-me a esses ataques, porque como capitão deveria ficar sempre em segurança, pois minha tripulação dependia mim. Quando os degredados deram-me o sinal de que estava tudo tranquilo eu desci à canoa a fim de pisar em terra firme.
Eu, capitão-mor mandava meus degredados levarem comida para os escravos e para que os odores não subissem eu mandei que eles pusessem o tapete na embarcação. Mesmo com o tapete que eu mandei por não foi possível impedir a passagem de piolho, pulgas e carrapatos e acabou que os tripulantes da parte superior piolhos.
Durante a viagem de 300 escravos sobraram apenas cem escravos mais fortes. E esse é o início da nossa aventura.

Por: Sabrina, Jenifer e Paloma

LIED DO GENERAL OSÓRIO disse...

Oficina da Turma 1001 - Professora Wannsse
Carta do Descobrimento - A visão do escravo
Eu, escravo Zumbi, estou dentro do barco há 3 dias sem comer, junto com outros escravos estamos todos acorrentados. Vejo ratos passando sobre meus pés e quando eles servem a comida jogando na nossa cara e os ratos sobem e comem os restos que ficam.
Muitos escravos já morreram de fome, doenças, sede. Demoram muito a tirar os corpos dos escravos mortos, está um cheiro muito ruim, têm dias que não vou ao banheiro, estou todo mijado, todo cagado e o cheiro é muito forte, lá em cima no convés eles tamparam com um tapete para o cheiro do porão não subir, porque o cheiro era muito forte. Mas o tapete não consegue parar os piolhos, as pulgas. Já que nós não tomamos banho e nossas cabeças estão cheias de piolhos, os piolhos subiram para aquelas moças brancas com enormes cabelos e as moças brancas não tiveram outra escolha, que raspar a cabeça e agora elas usam peruca.
Agora estamos chegando ao final da viagem, restam poucos escravos, de 400 só sobraram 100, muito poucos escravos conseguiram sobreviver. Sobrevivi com muita luta e força de vontade. Vamos desembarcar e iniciar nossa nova jornada.


Por: Jonathan de Oliveira, Gustavo Reis e Vinicius da Silva

LIED DO GENERAL OSÓRIO disse...

Oficina da Turma 1002 - Professora Wannsse
Carta do Descobrimento - A visão do escrivão
Dia 22 de abril de 1500, eu Pero Vaz de Caminha, descrevocomo foi a viagem para a terra de destino. Quando avistamos terra firme a tripulação em completa euforia queria saber como seria a nova terra. Eu e mais alguns marinheiros fomos à praia para saber se tinha algum perigo, quando lá chegamos vimos dois índios, com uma pele meio avermelhada e cabelos negros, saindo da mata andando cautelosamente como um animal curioso, eles tinham um arco em mãos e sete flechas. E imagina o susto, eles não usavam ropuas, será que ninguém os ensinou a usá-las. Como será que eles se aquecem no inverno? Bem alguns marujos começaram a rir, tendo que abafar os risos com a nudez dos homens, quando estes chegaram perto. Os marinheiros começaram a fazer gestos para que eles colocassem as armas no chão. Acho que eles entenderam, que bom que eles não são canibais, imediatamente pedi para chamar o capitão-mor, não sei porque eles começaram a dar gargalhadas, não entendi muito bem, mas acho que foi o meu jeito de falar e riam e riam pareciam ter muita graça ainda mais quando tentaram imitar o que eu falei, acabava saindo completamente diferente e aumentando ainda mais a gragalhada entre os homens. Eles falavam entre eles e ~´os tentávamos imitar o que falavam e acabamos caindo na gargalhada. E ficamos rindo até o capitão-mor chegar.



Por: Rodrigo Lopes, Renan e Felipe